segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ernest Rutherford nasceu em Nelson, Nova Zelândia, a 30 de Agosto de 1871. Estudou matemática e física no Canterbury College, em Christchurch e com o auxílio de uma bolsa de estudo, ingressou em 1895 no Cavendish Laboratory, em Cambridge.
Foi professor de física e química na McGill University (Canadá), de 1898 a 1907 e na Manchester University (Inglaterra), de 1907 a 1919. Em 1919, sucedeu J. J. Thomson na direcção do Cavendish Laboratory, cargo que exerceu até ao resto da sua vida e onde realizou importantes investigações.
Em 1932 detectou, juntamente com Walton e Cockroft a captura de um protão pelo Litio 7, decompondo-se em duas partículas alfa e libertando energia. Dois anos mais tarde, conseguiu, com Oliphant e Harteck efectuar a fusão de dois deuterões que se transformam em hélio 3 e um neutrão, ou em trítio e um protão (libertando-se energia em qualquer das reacções).
Actualmente considerado o fundador da Física Nuclear, Rutherford introduziu o conceito de núcleo atómico ao investigar a dispersão das partículas alfa por folhas delgadas de metal. Rutherford verificou que a grande maioria das partículas atravessava a folha sem se desviar e concluiu, com base nessas observações e em cálculos, que os átomos de ouro - e, por extensão, quaisquer átomos - eram estruturas praticamente vazias, e não esferas maciças. Rutherford também descobriu a existência dos protões, as partículas com carga positiva que se encontram no núcleo.
Pelas suas investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias radioactivas, obteve em 1908 o Prémio Nobel da Química. Foi também presidente da Royal Society (1925-1930), e homenageado em 1931 com o título de primeiro barão de Rutherford de Nelson e Cambridge.
                                      O modelo atômico de Rutherford é baseado nos resultados da experiênciaAu) com partículas alfa (que eram positivas). Para ver e entender melhor a referida experiência. que Rutherford e seus colaboradores realizaram: 


bombardeamento de uma lâmina muito fina (delgada) de ouro (Rutherford e seus colaboradores verificaram que, para aproximadamente cada 10.000 partículas alfa que incidiam na lâmina de ouro, apenas uma (1) era desviada ou refletida. Com isso, concluíram que o raio do átomo era 10.000 vezes maior que o raio do núcleo. Comparando, se o núcleo de um átomo tivesse o tamanho de uma azeitona, o átomo teria o tamanho do estádio do Morumbi. Surgiu então em 1.911, o modelo do átomo nucleado, conhecido como o modelo planetário do átomo


 o átomo é constituído por um núcleo central positivo, muito pequeno em relação ao tamanho total do átomo porém com grande massa e ao seu redor, localizam-se os elétrons com carga negativa (compondo a "enorme" eletrosfera) e com pequena massa, que neutraliza o átomo.


Modelo atômico de Rutherford: modelo planetário do átomo.O átomo é formado por um núcleo muito pequeno em relação ao átomo, com carga positiva, no qual se concentra praticamente toda a massa do átomo. Ao redor do núcleo localizam-se os elétrons neutralizando a carga positiva.






Stephen Hawking

Stephen Hawking, responsável por contribuições fundamentais ao estudo dos buracos negros, ocupa a cadeira de Isaac Newton como professor de matemática na Universidade de Cambridge, e é considerado o mais brilhante físico teórico desde Albert Einstein.

Sua história é marcada pela superação de limites. Em 1959, com 17 anos de idade, entrou para a University College, em Oxford, onde estudou física, concluindo o curso em 1962. No mesmo ano, Hawking descobriu que possuía esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa que enfraquece os músculos do corpo. Mesmo doente, continuou estudando até se tornar Ph.D. em cosmologia pelo Trinity Hall, em Cambridge, Inglaterra (1966). 




Em 1970, Hawking iniciou o trabalho sobre as características dos buracos negros. Como resultado de sua pesquisa, descobriu que buracos negros emitem radiação. Em 1979, assumiu a posição de professor e retornou, durante os anos 1980, a um interesse artigo sobre as origens do Universo e como a mecânica quântica pode afetar o destino.

Em 1985, enfrentou uma pneumonia e passou a necessitar de cuidados constantes. Imobilizado numa cadeira de rodas e se comunicando através de um sintetizador de voz, Hawking dá continuidade à sua ciência. Foi co-autor em muitas publicações, como "300 Years of Gravity" e "The Large Scale Structure of Space-time" e autor de obras consagradas como "Breve História do tempo" (1988), "Buracos Negros, Universos Bebês e Outros Ensaios" (1993) e "O Universo numa Casca de Noz", lançado no Brasil em 2001.

Enquanto procura juntar as pontas entre as teorias da relatividade e da mecânica quântica, o físico inglês afirma que a simbiose entre o orgânico e a máquina acontecerá em breve.

Hawking continua a ensinar e gosta de viajar com sua esposa e seus três filhos. 


Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u381.jhtm

Niels Bohr


O modelo do físico dinamarquês Niels Bohr tentava dar continuidade ao trabalho feito por Rutherford. Para explicar os erros do modelo anterior, Bohr sugeriu que o átomo possui energia quantizada. Cada elétron só pode ter determinada quantidade de energia, por isso ele é quantizada.




O modelo de Bohr representa os níveis de energia. Cada elétron possui a sua energia. É comparado às orbitas dos planetas do Sistema Solar, onde cada elétron possui a sua própria órbita e com quantidades de energia já determinadas.

As leis da física clássica não se enquadram neste modelo. Quando um elétron salta de um nível menor para um nível mais elevado, ele absorve energia e quando ele retorna para um nível menor, o elétron emite uma radiação em forma de luz.

Bohr organizou os elétrons em camadas ou níveis de energia.

Cada camada possui um nome e deve ter um número máximo de elétron.

Existem sete camadas ou níveis de energia ao redor do núcleo: K, L, M, N, O, P, Q.

Observe a tabela que mostra o nome das camadas, o seu número quântico e o número máximo de elétrons em cada uma destas camadas:






N° QUÂNTICO


N ° MÁXIMO DE é


K


1


2


L


2


8


M


3


18


N


4


32


O


5


32


P


6


18


Q


7


2



Einstein

Com o desenvolvimento da teoria da relatividade restrita (1905) e da teoria da relatividade geral (1914-1916), Einstein inaugurou uma nova concepção física do mundo com a qual rebateu os alicerces da física clássica, aceitos desde Isaac Newton (1643-1727): os conceitos de espaço e tempo absolutos. A teoria da relatividade relaciona o espaço e o tempo com a gravitação (força da gravidade); estas dimensões surgiram com a matéria e o cosmos e não devem ser entendidas como dimensões absolutas, mas como uma continuidade quadridimensional do espaço-tempo. Todo o movimento deve ser observado em relação a um determinado sistema de referência; disso resulta que o tempo depende da velocidade do movimento relativo. 

Einstein resumiu a teoria da relatividade em sua famosa fórmula matemática E = mc2, na qual "E" é a energia, "m" a massa e "c" é a velocidade da luz. Essas relações entre a massa e a energia, que Einstein calculou teoricamente, foram confirmadas por experiências práticas no âmbito da física atômica. Sua conseqüência mais espetacular consistiu no desenvolvimento das armas atômicas, que Einstein criticou durante toda sua vida. Em 1921, este excelente cientista recebeu o Prêmio Nobel da Física, apesar de não lhe ter sido atribuído por sua teoria da relatividade, mas pela explicação do efeito fotoelétrico por meio da teoria quântica. Este efeito consiste na liberação de elétrons resultante da incidência da luz sobre diversos metais. 

Desse modo, Einstein descobriu que a luz se compõe também de "quanta" e que, em função da amplitude da onda associada, libera maior ou menor número de elétrons; por sua vez, a energia dos elétrons depende da amplitude de onda e da energia dos "quanta". Foi esta a base para uma teoria quântica da radiação, donde se infere que as radiações eletromagnéticas são compostas necessariamente por pequenas porções de matéria — dualidade onda-partícula. Einstein também assumiu sua posição em relação a algumas questões políticas. Sua condição de judeu, pacifista e socialista colocou-o numa situação cada vez mais incômoda na Alemanha, obrigando-o, em 1933, em pleno período nazista, a emigrar para os EUA. 

Em 1939, falou com o presidente norte-americano Franklin Roosevelt acerca da possibilidade de desenvolver armas atômicas, já que acreditava que os cientistas alemães estavam trabalhando na criação da bomba atômica. Deste modo, indiretamente, deu o primeiro passo em direção ao projeto norte-americano "Manhattan", dirigido por Robert Oppenheimer, cujo objetivo era a construção da bomba atômica. Após a Segunda Guerra Mundial, Einstein empenhou-se em advertir contra os perigos ocasionados pela utilização de armamento nuclear.

Fonte: http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_318.html